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O metal em estado elementar não causa alergia. Para produzir alergia deve sofrer um processo de ionização, o qual é facilitado pelo contato com fluidos biológicos. A ionização confere instabilidade ao metal, o qual se une a proteínas para restabelecer sua estabilidade. O sistema imune de pessoas com susceptibilidade alérgica reconhece estas uniões como corpos estranhos e reage defendendo- se, podendo ocasionar uma sensibilização imunológica permanente.

A alergia ou hipersensibilidade a metais resulta em uma inflamação crônica, a qual pode associar-se a diversas manifestações clínicas de tipo crónico: doenças autoimunes (esclerose múltipla, tireoidite, artrite reumatoide), alterações psiconeuroimunológicas (depressão, fibromialgia, fadiga crónica), patologia digestiva (doença de Crohn) e doenças dermatológicas (psoríase, eczema).

 

O diagnóstico da alergia a metais e evitar o contato com os metais reativos resulta em uma clara melhora da clínica em uma alta percentagem de pacientes (aprox. 70%).

Toxicidade vs. alergia a metais

A toxicidade a metais é o resultado da exposição a doses altas ou muito altas de metais, de forma a que seus níveis no sangue, urina ou cabelo estejam aumentados. Os efeitos tóxicos afectarão toda a população com o mesmo nível de exposição, e a causa costuma ser uma exposição no trabalho ou no meio ambiente.

Diferentemente, a alergia a metais resulta de uma exposição continuada a concentrações baixas de metais e se manifesta unicamente em pessoas predispostas. Os níveis de metais no sangue, urina ou cabelo são normais, e o diagnóstico é feito pela demonstração da sensibilização das células do sistema imune aos metais mediante teste de transformação linfoblástica (Teste MELISA).

As fontes mais frequentes de contato contínuo com metais são: implantes e restaurações dentárias, próteses metálicas, produtos cosméticos, tatuagens, joias, piercings, moedas, vacinas e tratamentos médicos.

A identificação da alergia a metais mediante o Teste MELISA serve tanto para o diagnóstico de pacientes com doenças crónicas e contato contínuo a metais como para a prevenção da sintomatologia em pessoas predispostas.

O Teste MELISA (Memory Lymphocyte Immuno Stimulation Assay) é a análise líder para o diagnóstico da hipersensibilidade (reação alérgica tipo IV) a metais a nível mundial.

Perfis do Teste MELISA As análises de metais atualmente disponíveis com o Teste MELISA são as seguintes:

Perfil amálgamas (10 metais)

Perfil ligas de ouro (10 metais)

Perfil implantes (14 metais)

Perfil ligas de titânio (7 metais)

Perfil síndrome autista (6 metais)

Perfil vacinas e tratamentos sais metálicos (5 metais)

Perfil DIU (5 metais) Perfil screening (10 metais)

Perfil básico (perfil screening + 10 metais mais)

Análise individual de metais (24 metais disponíveis: Ag, Al, Au, Ba, Be, Cd, Co, Cr, Cu, HgCl2, HgFen, HgMet, In, Ir, Mb, Ni, Pd, Pb, Pt, Sn, TiCl3, Timerosal, TiO2 e V).

O Teste MELISA é uma análise no sangue que foi científica e clinicamente validado para diagnosticar objetivamente a hipersensibilidade celular (alergia tipo IV).

Para quem é indicado?

A análise identifica os indivíduos que apresentarão efeitos adversos ao contato com metais. Em consequência, o Teste MELISA é especialmente indicado para:

Pacientes com enfermidades cronicas e implantes ou restaurações dentárias

Pacientes com doenças crónicas e próteses metálicas

Identificação de pessoas predispostas antes da colocação de implantes e restaurações dentárias, próteses metálicas, piercings, etc.

Alergia a Metais 

Teste MELISSA

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